PMDB paulista cobrará a fatura de apoio dado a Alckmin

Assim como o PMDB na esfera nacional, que tem cobrado maior espaço no governo da presidente eleita Dilma Rousseff (PT), os peemedebistas paulistas se preparam para apresentar a fatura do apoio dado a Geraldo Alckmin (PSDB) na disputa no Estado de São Paulo.

A bancada de deputados estaduais do PMDB, que em sua maioria é alinhada ao Palácio dos Bandeirantes, pretende emplacar um quadro político no secretariado de Alckmin e ampliar a participação no novo governo. Em reunião ontem, Alckmin disse à bancada estadual peemedebista que quer o partido na administração, mas não especificou em qual pasta. Na semana que vem, o futuro secretário da Casa Civil, Sidney Beraldo, terá uma conversa final com as siglas aliadas a respeito dos cargos.

O PMDB controla a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, mas muitos de seus integrantes reclamam que a pasta tem pouca visibilidade e baixa capacidade de investimento. Alegam que o secretário, José Carlos Tonin, é da cota pessoal do presidente estadual do partido, Orestes Quércia, que enfrenta problemas de saúde.

Os parlamentares querem que Alckmin indique um deles para o secretariado, para abrir vaga, na Assembleia, para o deputado Uebe Rezeck, que ficou na primeira suplência. Argumentam que a bancada foi ampliada – de quatro para cinco deputados – e o PMDB foi decisivo para a vitória com a cessão de seu tempo de TV. Também alegam que Quércia foi leal ao desistir da disputa pelo Senado e apoiar o tucano Aloysio Nunes Ferreira.

Da redação, com informações O Estado de S. Paulo.