ONU cobra rapidez no apoio ao governo do Haiti
A Organização das Nações Unidas pediu à comunidade internacional, nesta quarta (15), que preste um maior e mais rápido apoio ao governo do Haiti, frente a epidemia da cólera e a catástrofe causada pelo terremoto de janeiro passado.
Publicado 16/12/2010 11:01
O apelo está em uma resolução adotada pela Assembléia Geral e intitulada 'Assistência humanitária, ajuda de emergência, recuperação, reabilitação e reconstrução', em resposta à emergência humanitária no Haiti, incluindo os efeitos do terremoto.
O texto sublinha a necessidade de ajudar o governo haitiano em seus esforços, dirigidos pelo Ministério da Saúde Pública e População e apoiada por organizações humanitárias, para responder à epidemia de cólera.
Sobre as conseqüências do terremoto, a Assembléia Geral reiterou a necessidade de manter um alto grau de apoio e compromisso para o socorro humanitário, a recuperação inicial, a reabilitação, a reconstrução e o desenvolvimento, incluindo a médio e longo prazo.
O documento reconhece "o papel de líder do governo haitiano em todos os aspectos da resposta humanitária" e nas atividades das etapas posteriores
mais adiante, pede aos doadores a aplicação de imediato das promessas feitas no início deste ano em reuniões internacionais em Nova York e na República Dominicana. Na mesma sessão, o órgão da ONU aprovou outra resolução sobre a assistência de emergência e para a reconstrução do Haiti, de Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas e outros países afetados pelo furacão Thomas.
Esse texto convida os Estados-Membros, organismos e agências da ONU e instituições financeiras internacionais a prestar um apoio rápido para aqueles países.
O texto adverte sobre a extensão dos danos nos cultivos, habitações, infra-estrutura básica, turismo e outras áreas e seu impacto sobre as economias e os planos de desenvolvimento econômico e desenvolvimento social dos países do Caribe.
A reunião também aprovou resoluções sobre a assistência ao povo palestino, a segurança do pessoal de ajuda humanitária da ONU e cooperação internacional para estudar, reduzir e minimizar as consequências do desastre de Chernobyl.
Com Cuba Debate