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Aos 65 anos, FDIM aprova carta anti-imperialista em Moçambique

No último sábado (18), durante reunião do seu Comitê de Direção, a Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM) comemorou os seus 65 anos de existência com uma carta que analisa a situação política e social do mundo após a crise econômica do capitalismo, que, segundo a carta, afeta em especial as mulheres. Com forte teor anti-imperialista, a carta aponta para a realização de campanhas e ações em defesa da soberania dos povos, citando lutas importantes de cada um dos continentes.

Começando pelas lutas gerais, a carta aprovada em Maputo (Moçambique) condena a militarização do mundo e posturas agressivas promovidas pelas potências imperialistas, e se apresenta contrária à instalação de bases militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e bases estadunidenses em outros países, em conformidade com os movimentos internacionais anti-imperialistas e de luta pela paz.

Em seguida, o documento se solidariza com o povo europeu, que tem sido vítima de reformas com vistas a flexibilizar direitos trabalhistas como resposta à crise, e passa a se solidarizar com países invadidos ou em luta pela sua independência, como o Chipre, ocupado pela Turquia.

América Latina

Ao discorrer sobre a América Latina, a carta valoriza o processo de mudança em curso, apoia medidas de integração, como o Mercosul e a Alba, condena o golpe em Honduras, a tentativa de golpe no Equador e a contante camapnha que tenta desestabilizar o governo de Hugo Chávez. O documento se solidariza, ainda, com o povo do Haiti, por todos os percausos pelços quais o país vem passando, e com o povo da Venezuela

Ainda na linha de apoio à soberania dos povos, a carta condena apolítica de Israel de ocupação do território palestino, apoia a luta das mulheres pela reunificação das duas Coreias, ao passo que condenam as agressões imperialsitas contra a República Democrática da Coreia. O documento segue prestando solidariedade aos vitnamtas que ainda hoje sofrem as consequencias do Agente Laranja, e ressalta a importância do combate à Aids, sobretudo em países da África. O combate aos abusoss e volências contra mulheres e crianças africanas também é destacado na carta.

O bloqueio econômico a Cuba também é veementemente condenado, assim como a manutenção da prisão dos cinco patriotas cubanos.

Confira a íntegra do documento, anexado ao fim desta matéria. 

Da redação, Luana Bonone