Sem categoria

Irã abate dois aviões espiões no golfo Pérsico

A Guarda Revolucionária iraniana destruiu dois aviões não-tripulados (drones) que seriam "espiões ocidentais" no golfo Pérsico, informou um alto oficial do corpo de elite destas forças de segurança à agência de notícias Fars.

"Os ocidentais dispõem de capacidades que não podem ser ignoradas, em particular satélites ou aviões espiões que podem tirar fotos", disse Amir Ali Hajizadeh, comandante da força aérea da Guarda Revolucionária.

"Destruímos, até o momento, vários de seus aviões espiões mais avançados. No golfo Pérsico, destruímos dois de seus aviões e é a primeira vez que o dizemos", destacou.

O que são

Os drones, que começaram a ser usados nos anos 1980, representam o que há de mais moderno em aeronaves não tripuladas de finalidade estratégica militar em países cujas forças armadas utilizam os recursos de tais artefatos. Basicamente, a diferença entre um drone e uma aeronave não tripulada, é que o drone possui toda uma sistemática envolvendo robótica e funções de hardware e softwares capazes de garantir elevada autonomia para as mais diversas missões, com a menor intervenção humana.

Os fabricantes de drones – a maioria localizada nos EUA – e alguns países da Europa transformaram-se em bilionários, pois para se construir um drone voador é fundamental dominar tecnologias caras e complexas envolvendo robótica avançada, engenharia de aeronaves, física de materiais, computação, telecomunicações, criptografia de dados, aerodinâmica e, principalmente, nanotecnologia, muito em voga nos jargões científicos de hoje.

Em termos de tecnologias interconectadas, um drone reúne em um único hardware muito do que foi criado isoladamente até os dias de hoje, seja no campo armamentista, das aeronaves de ponta e da instrumentação para espionagem.

Do ponto de vista militar, a vantagem é que eles realizam bombardeios, atividades de espionagem e sabotagem sem o risco de perda humana, uma vez que não têm tripulantes. Isto reduz a oposição à guerra no interior das potências imperialistas.

O piloto fica baseado em algum quartel militar secreto, operando remotamente o pequeno veículo voador, basicamente em formato de aeroplano.  Depois a aeronave entra em modo automático, através de um plano de voo previamente programado, incluindo os alvos para o lançamento de bombas ou para a tomada de fotografias. A partir daí o drone que normalmente tem autonomia extra-longa de serviço pode atravessar o mundo silenciosamente e praticamente invisível de radares até chegar ao seu alvo.

Os "drones" são usados pelos EUA e as potências ocidentais sobretudo no Oriente Médio, com destaque para Iraque e Afeganistão, mas o império faz questão de também cometer "algumas violações do território [iraniano]", conforme denunciou o oficial persa.

Com agências