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Professores também boicotam discurso de Sarkozy 

Os sindicatos do setor da educação decidiram boicotar nesta quarta-feira (19) o discurso por ocasião do Ano Novo do presidente francês, Nicolas Sarkozy, no Grand Palais, na capital. Uma reunião de Sarkozy com atores sociais na primeira semana do ano já havia sido boicotada pela central sindical CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores).

Em um comunicado à imprensa, o sindicato destacou que não se submeterá a "uma farsa com um chefe de Estado empenhado em acabar com as conquistas sociais” do campo e que "aponta a espada" aos professores.

A educação na França perde qualidade a cada dia, e em lugar de sinalizações para buscar o consenso e alcançar um nível ótimo, mesmo, ainda que seja necessário simplificar os modelos, o governo está empenhado em destruir tudo, ressaltam os sindicatos.

Outra tradição de boas-vindas ao ano de Sarkozy, com os atores sociais do país, também foi recentemente sabotada pela CGT. A central diculgou que não iria participar na reunião para "denunciar a intransigência de Sarkozy a respeito da reforma previdenciária, apesar do clima de greves e manifestações que sacudiram o país".

Fica claro que a posição de Sarkozy invariavelmente contraria as demandas sindicais. A CGT se recusa a tomar parte em um discurso e uma reunião de simulacros, que discutirá a necessidade de um diálogo social reduzido, declararam integrantes da central.

Da redação, com Prensa Latina