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Novas greves e protestos na Grécia contra reformas trabalhistas

Médicos e dentistas gregos resolverar cruzar os braços por 24 horas contra as reformas propostas pelo governo social-democrata no setor de saúde. Pelo segundo dia, advogados e trabalhadores do setor ferroviário estatal estão em greve.

Os protestos são contra as mudanças planejadas pelo governo para acabar com décadas de regulamentação de determinadas profissões. Várias categorias, como engenheiros civis e arquitetos, vão ser afetadas pelo projeto de lei no qual o governo propõe honorários menores e ajuda a jovens profissionais.

A Grécia está atolada numa crise da dívida externa e foi forçada a fechar um acordo com o FMI e a cúpula da União Europeia pelo qual se comprometeu a impor aos trabalhadores um duro pacote fiscal, que reduz salários, provoca estagnação econômica e desemprego (que está em torno de 13%), elimina direitos trabalhistas e aumenta impostos, entre outras maldades.

As medidas despertaram indignação e revolta na classe trabalhadora, que reage com energia em defesa dos sues interesses e direitos. Em 2010 foram realizadas cerca de 15 greves gerais no país. É de se esperar a continuidade e até a radicalização da luta ao longo de 2011.

Com agências