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África forma comissão para solucionar crise na Costa do Marfim

Uma comissão da União Africana (UA) trabalhará na solução da crise na Costa do Marfim, onde Alassane Ouattara e Laurent Gbagbo se autoproclamaram presidentes depois das eleições de 28 de novembro.

A equipe será formada por cinco representantes regionais e apresentará suas conclusões em um mês, as quais serão obrigatórias para todos os partidos marfinenses com os quais se tenha negociado, assinalou Jean Ping, presidente da Comissão da UA.

A decisão foi adotada antes do inicio da 16ª Cúpula dos chefes de Estado da UA, na qual se quer impor que os dois rivais estabeleçam negociações.

O grupo deverá ser aprovado pelos mandatários que participam da reunião de cúpula, iniciada neste domingo (30), com final previsto para esta segunda-feira.

A UA exige que parem a violência e os abusos que fazem a população civil sofrer e que se levante de imediato o cerco ao Hotel Golf, onde se encontra Ouattara.

Nesse quadro, o primeiro-ministro queniano e emissário da União Africana para o conflito na Costa do Marfim, Raila Odinga, disse ao Conselho de Paz e Segurança da organização que Gbagbo e Ouattara devem negociar diretamente para resolver a crise política.

"Esta Cúpula deve enviar uma mensagem inequívoca às duas partes de que têm que negociar cara a cara", destacou Odinga em sua declaração distribuída à imprensa.

Prensa Latina