Jornalistas: Nova rodada de negociação de Campanha Salarial

O presidente do Sindjorce, Claylson Martins, espera negociar em patamares mínimos de razoabilidade, já que as empresas negaram, sem argumentos plausíveis, todas as reivindicações da categoria, na última rodada de negociação."O mais absurdo é proporem a formalização do banco de horas na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos profissionais de mídia eletrônica e ainda ameaçarem entrar com dissídio coletivo, caso a proposta patronal não seja aceita", afirma Claylson, para quem a postura do preposto patronal mostra inflexibilidade e descontrole. "É não por não", disse o negociardor, na última reunião, deixando claro que as empresas não atendem às reivindicações dos trabalhadores simplesmente porque não querem.

Para Claylson, a minuta enviada às empresas foi construída em cima de uma realidade que permite a aprovação de todas as cláusulas, sobretudo as econômicas. "Empresas de menor poderio e envergadura concederam reajustes com ganhos reais na casa dos 3% a seus trabalhadores. Como o discurso da crise não cola mais, as empresas nem se dão ao trabalho de explicar o porquê de negarem as reivindicações", diz.

Os jornalistas de mídia eletrônica, com data-base em 1º de janeiro, reivindicam piso salarial de R$ 1.717,02, reajuste de 13% para salários acima do piso, adicional por tempo de serviço, aumento da gratificação de chefia, estabilidade durante a campanha salarial, entre outros itens. Claylson reforça que a pauta enviada ao patronato foi enxuta, após um longo debate com a categoria – que apresentou inúmeras cláusulas pertinentes – para imprimir celeridade às negociações.

Fonte: Sindjorce