Maioria das bancadas dos legislativos estaduais é governista

Em alguns, como SP, MG, MT e PR, a oposição não terá nem um terço dos deputados, número suficiente para criar CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito).

Sem força política, os oposicionistas também não deverão ser eleitos para cargos de peso, capazes de influir na votação de propostas de interesse do Executivo.

Em São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) terá o apoio de 67 dos 94 deputados. Os deputados paulistas só tomam posse em 15 de março. Barros Munhoz (PSDB) deve ser reeleito presidente Casa com candidatura única.

No Espírito Santo, o governador Renato Casagrande (PSB) não deverá ter oposição. Mesmo os partidos que disputaram a eleição contra ele, estarão na sua base.

É o caso do PPS, que já negocia cargos no governo capixaba. "Estamos "fechadinhos" com ele", disse a presidente da legenda no estado, Marília Belotti.

Dos 77 deputados estaduais mineiros, o governador Antonio Anastasia (PSDB) deverá ter, no máximo, 23 oposicionistas. Alguns dos oito deputados do PMDB, hoje na oposição, podem apoiar o governo.

No Rio, Sérgio Cabral (PMDB) continuará com maioria, mas deve ter uma oposição mais forte em relação ao primeiro mandato.

Isso se deve ao crescimento do PR, partido do ex-governador Anthony Garotinho (PR-RJ), que, com nove deputados eleitos, passou a ser a terceira maior bancada.

Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Pio Grande do Sul e Santa Catarina também são estados com maioria governista.

Fonte: Folha de S.Paulo