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PC da Venezuela: 80 anos pelo Socialismo junto aos trabalhadores

No próximo sábado (5) se comemoram os 80 anos da fundação do Partido Comunista da Venezuela, decano dos partidos políticos venezuelanos. A comemoração foi realizada nesta quarta-feira (2), diante do Teatro Municipal de Caracas, após um ato diante do monumento de Simon Bolivar.

logo de 80 anos do PCV

Em nota publicada em seu jornal, o Tribuna Popular, e assinada pelo presidente do partido Jerónimo Carrera e pelo secretário-geral Oscar Figuera, destaca-se as "oito décadas em que várias gerações de comunistas, simbolos da histórica lealdade do PC à classe operária, superaram as mais difíceis condições de perseguição, tortura e assassinato político, mantendo sempre o PCV sua irredutível luta anti-imperialista, pela libertação nacional, pela defesa do povo trabalhador e pela transformação revolucionária da sociedade, para construir o socialismo".

O principal ato de comemoração do aniversário do partido foi realizado no Teatro Municipal de Caracas, às 10h locais desta quarta-feira. Antes, às 8h30, os comunistas se reuniram na Praça Bolívar, colocando uma coroa de flores diante da estátua de Simon Bolívar.

"Nosso partido, que nasceu na Venezuela com a referência do Manifesto Comunista, como doutrina na luta de classe, comemora os 80 anos da formação das primeiras células comunistas na Venezuela, em 5 de março de 1931", afirmou o secretário nacional da organização e membro do Birô Político, Perfecto Abreu Nieves.

Algumas semanas depois de sua fundação, os militantes comunistas distribuiram nas principais cidades do país o primeiro Manifesto do Partido Comunista da Venezuela, dando a conhecer sua formação e a luta do povo e dos trabalhadores contra a ditadura de Juan Vicente Gómez.

"Durante 80 anos mantivemos em forma consequente a luta pelos interesses da classe operária e dos trabalhadores venezuelanos", sublinhou o dirigente.

Abreu também destacou que o PCV foi a vanguarda nas lutas contra a ditadura de Juan Vicente Gómez, de Marco Pérez Jiménez e durante os 40 anos do que os venezuelanos chamam de "Puntofijismo", um disfarce de democracia, segundo Abreu.

Da redação, com informações do Tribuna Popular