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Imperialistas articulam adoção de zona de exclusão aérea na Líbia

A proposta de adotar uma área de exclusão aérea na Líbia – por meio da qual o espaço aéreo passa a ser controlado por forças estrangeiras – ganha força a cada dia. Na terça-feira (8), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, conversaram, por telefone, sobre a iniciativa.

Para os dois líderes, é fundamental incluir a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) nas ações. As informações são atribuídas à Casa Branca. Com a zona de exclusão aérea na Líbia, o espaço aéreo do país, segundo as potências agressivas, passa a ser protegido de eventuais ataques ilegais a civis, por exemplo.

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Em comunicado expedido pela Casa Branca, Obama e Cameron conversaram sobre “todo o conjunto” de ações possíveis para atacar a Líbia, incluindo a aplicação de uma zona de exclusão aérea. Ambos ainda “acordaram avançar no planejamento, incluindo a Otan, de todo o conjunto de respostas possíveis” em relação à atual situação na Líbia.

Essas medidas incluem “o acompanhamento [da situação], a ajuda humanitária [sic!], a aplicação do embargo de armas e uma zona de exclusão aérea”, concluiu a Casa Branca.

Para a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, qualquer decisão relativa à criação de uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia deve ser tomada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e não unilateralmente pelos Estados Unidos. Agora os imperialistas norte-americanos e seus aliados vão pressionar e tentar instrumentalizar a ONU para fazer o trabalho sujo de atacar um país soberano.

“Pensamos que é importante que seja a ONU a tomar esta decisão de criar uma eventual zona de exclusão aérea”, disse Hillary.

Com agências