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Mísseis disparados pelos Estados Unidos atingem civis em Tripoli

O discurso hipócrita dos países que iniciaram neste sábado (19) os ataques à Lìbia durou poucas horas. O argumento usado pelos países agressores era de que os "civis líbios" precisavam ser protegidos do "ditador Kadafi", mas foram justamente os civis as primeiras vítimas dos ataques patrocinados pela coalizão formada por Estados Unidos, Canadá, boa parte dos países europeus e alguns países árabes.

Um ataque aéreo contra alvos civis em Trípoli atingiu várias pessoas, informou a TV estatal líbia, enquanto explosões e bolas de fogo sacudiam o leste da capital.

Ainda não há informações precisas sobre quantas pessoas morreram no ataque.

Segundo a imprensa estrangeira, foram os Estados Unidos que dispararam contra aquela região da Líbia. A Marinha americana lançou mísseis do tipo Tomahawk vindos de submarinos posicionados no Mar Mediterrâneo. Segundo um alto oficial americano, o ataque visa o "estabelecimento de uma zona de exclusão aérea sobre o território líbio". O Pentágono batizou o primeiro ataque na Líbia de Operação Aurora da Odisseia.

Além da França, que perpetrou os primeiros ataques à Líbia, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, confirmou que as forças britânicas já estão em operação no país. Espanha, Canadá, Catar e Emirados Árabes também devem participar da agressão militar.

Com agências