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Moedas da América Latina tendem a continuar valorizando, crê HSBC

O diferencial de taxa de juros da América Latina em relação ao dólar, iene e provavelmente euro e libra esterlina vai continuar aumentando até o fim do ano, mantendo a atração do investidor estrangeiro pela região. A avaliação é de Philip Poole, diretor do HSBC para gestão global de ativos, em Londres.

Para o banco britânico, apesar de intervenções de bancos centrais, a tendência é de moedas na América Latina continuarem valorizando. Os preços de commodities, a demografia positiva e o aumento da renda continuarão gerando um consumo doméstico forte.

O Brasil é um dos países que mais sofrem os efeitos deletérios do fluxo de capitais especulativos no câmbio. A valorização excessiva do real, decorrente desses investimentos, gera notórios prejuízos aos ramos da indústria que mais dependem do mercado exterior para realizar suas vendas. Apesar disto, o governo insiste em manter as regras do câmbio flutuante, ao contrário do que ocorre na China e em outros países que controlam as cotações de suas divisas.

Fonte: Valor