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Síria: "Está em curso um esquema de sabotagem contra o país"

A secretária Política de Comunicações da presidência da Síria, Bouthaina Shaaban, afirmou neste sábado (26) que "está claro que está em curso um plano de sabotagem contra a Síria, cujo alvo principal é o modelo de coexistência existente no país".

"Esse esquema não é novo", afirmou Bouthaina, agregando que "os sírios estão cientes desses planos de sabotagem e irão superá-los".

A funcionária do governo fez neste sábado um resumo dos acontecimentos em Sanamein, na última sexta, esclarecendo que um grupo de homens armados foi até a delegacia policial para roubar armas da corporação, em seguida se encaminhou com a mesma finalidade até um posto de segurança. Por último, se dirigiram a um quartel das forças de segurança, abrindo fogo contra os policiais que guardavam o edifício, "o que necessitou de uma resposta armada dos policiais", segundo afirmou Bouthaina.

Na cidade de Homs, um pequeno grupo deixou a Praça Velha em direção ao Clube de Oficiais, próximo da Praça do Relógio, quebrando vitrines e saqueando lojas. No Clube de Oficiais, assassinaram uma pessoa que se encontrava no local.

Em Lattakia, um grupo armado espalhou terror e destruição no centro comercial da cidade, queimando e vandalizando lojas até que uma guarnição policial interveio. Após horas de destruição, um dos manifestantes armados matou dois homens das forças de segurança e um dos manifestantes das marchas pacíficas.

A funcionária do governo afirmou que o direito de manifestação dos cidadãos da Síria é garantido pela lei e que o governo só toma medidas contra aqueles que procuram espalhar por meios armados a sedição e a destruição da segurança, da estabilidade e das vidas dos cidadãos do país.

Bouthaina destacou que a Síria permanecerá firme contra os que atentarem contra a segurança e estabilidade do país, afirmando que a maioria dos sírios "viu com júbilo o anúncio das reformas… Nos mantemos junto ao povo e cumpriremos os seus desejos como governo", concluiu.

Multidões vão às ruas

A capital do país, Damasco, e outras províncias foram testemunhas na última sexta-feira (25) de grandes marchas, realizadas pelo segundo dia consecutivo em apoio às medidas econômicas e políticas decretadas esta semana pelo governo do presidente Bashar al-Assad e também a favor da unidade do país.

Os manifestantes expressaram sua rejeição e condenação ao que chamaram de "campanha estrangeira organizada, que tem como alvo a segurança, a estabilidade e a unidade nacional da Síria".

Em Damasco, manifestantes fizeram marchas no centro e nos arredores da cidade. Os participantes da manifestação mostraram com lemas e cartazas seu apoio à unidade nacional e à segurança e estabilidade da Síria, em face de planos estrangeiros que têm como alvo as instâncias pan-árabes sírias.

Na província de Hama, cidadãos foram às ruas após as orações da sexta-feira, em marchas que condenavam a suspeita campanha da mídia estrangeira contra a Síria e sua estabilidade.

Em Deir Ezzor, algumas marchas foram às ruas manifestando apoio à união do povo da Síria eem advertência de que as tentativas pró-separatistas no país são fúteis.

Várias marchas também foram vistas nas cidades da província de Homs, todas elas expressando apoio à unidade nacional e contra o caos que ameaça a segurança e a estabilidade do país.

Marchas também tomaram as ruas das cidades das províncias de al-Hasaka e al-Qamishli. A província de al-Raqqa também testemunhou marchas pacíficas em apoio ao governo e ao presidente Bashar al- Assad.

Aleppo, Sweida, Tartous e a cidade liberada de Quneitra também foram movimentadas com marchas pacíficas a favor da unidade do país.

As marchas também coincidiram com manifestações realizadas em Dara'a, Homs e Lattakia, que pediam ao governo mais reformas políticas e combate à corrupção.

Com inforamações da agência de notícias SANA