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Amapá: Pingarilho participa de debate sobre o golpe de 64

O presidente do comitê estadual do PCdoB-AP, o camarada José Luiz Pingarilho, participou – na última quinta-feira (30), na sede do Sindicato dos Urbanitários, em Macapá – de um debate sobre o golpe de estado de 1964 e sua contextualização política. Pingarilho representou o Partido na composição da mesa de debate ao lado de representantes do PT e PSB. A atividade reuniu quase uma centena de dirigentes destes partidos num ambiente de muita unidade política sobre o tema.

O objetivo central da atividade era fazer uma contextualização política, avaliar os acontecimentos que antecederam o golpe — seus fatores objetivos e subjetivos. Durante sua exposição, Pingarilho discorreu sobre as condições que culminaram no golpe de estado e explicou que esta foi à saída que a extrema direita da época encontrou para barrar os avanços sociais daquele tempo. Ele falou sobre o fim dos direitos políticos, através da cassação dos mandatos de parlamentares; o fechamento do Congresso Nacional; alem das prisões, torturas e mortes de todos os verdadeiros patriotas e democratas que lutaram contra o regime militar. Segundo o presidente do PCdoB-AP, todos que se levantaram em defesa da democracia foram barbaramente torturados e assassinados.

Em sua exposição, o camarada Pingarilho também deu ênfase ao papel da guerrilha urbana, da destacada participação da Ação Popular e do maior movimento armado contra a ditadura; a Guerrilha do Araguaia. Ele ressaltou a firme condenação do PCdoB aos 21 anos do regime fascista que colocou os país nas trevas sem liberdade e sem democracia.

“Muitos perderam suas vidas na luta pela liberdade, muitos tombaram no enfrentamento ao regime militar”, afirmou o dirigente comunista. “O jeito mais simples de honrar os mártires do nosso povo é prosseguindo na jornada em defesa dos direitos sociais e na construção de um país mais justo e democrático”, continuou.

Pingarilho falou também da importância da união de amplas forças do povo para que o Brasil avance ainda mais. “É nossa tarefa histórica, fazer as reformas de caráter estruturantes que modernizem as instituições democráticas, ampliem o estado de direito e preparem o país para avançar rumo a um projeto de desenvolvimento econômico e social com centralidade nos direitos do povo e fortalecimento de suas organizações sociais. Golpe no Brasil nunca mais! Precisamos é de mais democracia com a ampliação de direitos”.

Informações da redação do Vermelho no Amapá