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Comunistas equatorianos condenam intromissão dos EUA

O Partido Comunista do Equador expressou de maneira enérgica seu repúdio à intromissão da Embaixada dos Estados Unidos na política interna do país, com a intenção manifesta de incidir contra o processo de consulta popular.

O texto revelado por Wikileaks e não desmentido pela embaixadora dos Estados Unidos no país, Heather Hodges, atribui ao presidente equatoriano, Rafael Correa, o conhecimento de supostos atos de corrupção na cúpula da Polícia Nacional, diz o comunicado.

Essa afirmação, agrega, é extremamente grave e mereceu a imediata reação de nosso governo com a declaração de que a embaixadora Hodges é persona non grata, demandando sua saída do território equatoriano.

Como era de se esperar, comenta o Partido Comunista, os porta-vozes da direita se apressaram a justificar o ato da referida diplomata e qualificar como desmedida ou apressada a posição patriótica do Equador.

Tampouco é uma novidade a chantagem com as preferências alfandegárias como preço da soberania, diz a nota assinada por Winston Alarcón, secretário- geral do PCE.

O Equador e o mundo sabem das atividades de espionagem que são levadas a cabo a partir das embaixadas do império, sublinha o comunicado.

É por isso, acrescenta, que reiteramos o chamamento a votar Sim no referendo e consulta popular de 7 de maio para dar um importante impulso à Revolução Cidadã, cuja posição antiimperialista se manifestou desde o início ao expulsar as tropas norte-americanas da Base de Manta.

O presidente Correa e a Revolução Cidadã podem contar com o mais amplo e decidido apoio da sociedade e das organizações mais representativas do Equador, conclui a nota.

Fonte: Prensa Latina