Participaram do encontro cerca de 30 pessoas. A diretora de mulheres da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES), Débora Rodrigues representou a entidade na reunião.
O intuito do encontro era para apontar estratégias de luta e definir uma agenda do movimento estudantil secundarista, juntamente com outros movimentos da sociedade civil.
“Discutimos sobre os movimentos sociais e definimos que temos que participar dos atos, agir agora. Precisamos participar dos fóruns da educação, da luta pelo piso salarial para os professores, pela produção e incentivo a cultura e arte no estado, além do esporte e lazer, das reivindicações estudantis, contra o aumento da passagem, a questão do passe livre para os estudantes, entre outras lutas históricas”, disse o presidente da UGES, Diego Alves.
Segundo ele, a UGES participa nesta quarta-feira, 13, do Encontro de Lutas dos Movimentos Sociais – Para bem viver e trabalhar em Goiás, às 9 horas na Praça Cívica. Manifestação, chamada pela CUT, MST e UBES que tem várias reivindicações, como a luta pelos direitos assegurados por leis para os trabalhadores do Estado, Ipasgo para os servidores, garantia da eletrificação rural e a criação de órgão que forneça assistência técnica de qualidade para agricultura familiar e camponesa. Além de protestar contra o aumento abusivo do combustível nos postos, passe livre para estudantes, transporte público de qualidade e anulação dos concursos públicos realizados em Goiás.
Paralisação na UFG
Nesta sexta-feira, dia 15, a UGES também organiza, juntamente com o DCE da Universidade Federal de Goiás, da Paralisação contra o aumento da passagem de ônibus e pela reivindicação do passe livre estudantil. A manifestação começará às 7 horas da manhã com a chegada dos estudantes na UFG, no Campus II, no Conjunto Itatiaia.
A Paralisação contará com representantes de entidades estudantis universitárias e secundaristas, DCE’s, CA’s, grêmios estudantis, partidos políticos de esquerda, sindicalistas, associações de bairro e independentes.
Segundo Paulo Winicius, Markote, um dos organizadores da Paralisação, este movimento do Passe Livre, se deve pelo aumento da tarifa que, segundo ele, exclui o acesso ao transporte e a outros direitos dos estudantes e trabalhadores de ir a escola, a faculdade, ao hospital, as pessoas precisam do transporte público.
“Temos que encarar o transporte como um direito, não algo que gere lucro”, completa o presidente da UGES, Diego Alves.
Grande ato dos 10 mil
Outro Ato que está sendo organizado pela UGES e outras entidades estudantis como UEE-GO, UEG, DCE-UFG, DCE-PUC, CA’s ocorrerá no dia 29 de abril, sexta-feira, concentração na Praça Cívica. A UGES está convocando todos os estudantes para participarem desta grande manifestação que deverá contar com mais de 10 mil estudantes que sairão das principais escolas de Goiânia.
Com o anúncio de aumento da passagem de ônibus, os estudantes entraram agora em uma jornada de lutas pelo passe-livre e contra o aumento.
Para o presidente da UGES, essa manifestação promete ser pacífica e muito irreverente. Pretendemos fazer o "Levante do Busão", que foi uma série de manifestações que as entidades estudantis promoveram nos outros estados. Vamos levar faixas, cartazes, apitos e tambores para dar um tom bem humorado à passeata".
Diego Alves disponibiliza seu telefone para mais informações, 62 9999-1320.
Da redação local,
Eliz Brandão
