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Otan quer mais aviões na intervenção militar na Líbia

O chefe do Pacto Militar do Atlântico norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, disse nesta quinta-feira (14) aos países-membros que o Pacto precisa de “alguns aviões a mais” para a intervenção contra a Líbia.

Rasmussen disse que necessita de mais aeronaves sofisticadas, segundo ele para "fazer ataques com maior precisão". Desde o mês passado, a Líbia está sob intervenção militar com autorização do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Segundo o secretário-geral, as aeronaves extras são fundamentais no momento que a aliança sofre pressão com seguidas mortes de civis nos bombardeios.Rasmussen disse que ainda não recebeu ofertas de mais jatos de membros da Otan, mas que “estava confiante” que isso ocorrerá.

“Agora que [o exército líbio] esconde suas armas em áreas densamente povoadas, precisamos de equipamentos sofisticados para evitar a morte de civis. Então, precisamos de alguns jatos de precisão a mais”, pediu Rasmussen."Será mantido o ritmo forte das operações contra alvos legítimos", arengou.

A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, afirmou que o Pacto Militar que serve aos interesses do imperialismo americano e europeu deve manter "sua determinação e unidade" contra o governo de Kadafi.

"Precisamos ver Kadafi deixar o poder. Somente então uma transição viável poderá avançar", trovejou.

A administração Barack Obama afirmou que continua participando dos ataques aéreos à Líbia, apesar de ter reduzido sua participação na operação desde o início da ofensiva. A TV líbia Jana informou que aviões da Otan lançaram hoje ataques sobre a capital do país, Trípoli, mas não esclareceu se houve mortes.

O exército líbio disparou obuzes contra posições rebeldes na cidade portuária de Misrata, a única parcialmente controlada pela oposição, no Oeste da Líbia. O número de vítimas na ofensiva em Misrata não foi confirmado.

Com agências