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Aliados denunciam aumento de campanha contra Chávez na Venezuela

O ex-vice-presidente da República Bolivariana da Venezuela, José Vicente Rangel, denunciou que está em curso uma campanha para provocar repúdio internacional contra o presidente Hugo Chávez franco favorito à reeleição, segundo as pesquisas eleitorais e as recentes mobilizações realizadas em Caracas por movimentos sociais.

Para Rangel, é evidente que grupos econômicos, partidos políticos e a mídia privada buscam transferir o debate venezuelano ao exterior com a finalidade de gerar discrepâncias entre governos e semear a imagem de Chávez como um fator desestabilizador na região, advirtiu em seu programa "José Vicente Hoje".

Ainda segundoi Rangel, a campanha também visa criar cenários favoráveis a sanções e outras medidas com o apoio de organismos internacionais, utilizados pelos Estados Unidos como ponta de lança de sua política contra países soberanos que têm empreendido processos de mudanças.

A estratégia antivenezuelana inclui a participação de fatores internos e externos, assinalou Rangel no espaço dominical do canal Televen.

Dirigentes do Partido Socialista Unido da Venezuela concordam com a denúncia do comunicador social, que goza de reconhecimento e prestígio na Venezuela.

Na medida em que se aproximam as eleições presidenciais de dezembro de 2012, aumentarão os planos desestabilizadores, porque a oposição sabe que nas urnas não pode com Chávez, declarou recentemente à agência Prensa Latina o deputado socialista Diosdado Cabello.

Cabello considerou que alguns setores mantêm uma agenda violenta, como a evidenciada em 2002 e 2003, quando empresários, partidos tradicionais, militares desleais e meios de comunicação protagonizaram um golpe de Estado e uma greve no setor petrolífero, ambas ações neutralizadas pela população.

Fonte: Prensa Latina