Centrais incluem redução da jornada na pauta da Câmara

Representantes das centrais sindicais se reuniram nesta quarta-feira (27) com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, para discutir uma agenda de votações relativas ao 1º de Maio. A CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil esteve representada pelo secretário de Política Sindical e Relações Institucionais, Joílson Antônio Cardoso.

O principal item da pauta de votações esta a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução do salário. “Nossa economia está crescendo e esta medida só trará benefícios para o Brasil”, disse o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP). Segundo ele, no dia 2 de maio as centrais vão promover mobilização em todo o País em defesa da proposta.

Os sindicalistas listaram também a proposta do fim do fator previdenciário e a regulamentação da terceirização. Segundo Marco Maia, existe a possibilidade de acordo entre os líderes para a votação desses dois últimos itens.

Sobre o fator previdenciário, Paulinho afirmou que não há acordo entre os sindicalistas sobre a melhor proposta. Sobre a terceirização, disse que vai propor a criação de uma comissão especial na Câmara para discutir o assunto, o que, segundo o deputado Marco Maia, ocorrerá assim que a proposta for apresentada.

Na pauta comum entre trabalhadores e empresários, estão a qualificação profissional e a desoneração da folha de pagamento.

Para o presidente da Câmara, deputado Marco Maia, o País está crescendo e o mercado de trabalho está carente de mão de obra especializada, daí a importância da qualificação profissional. "Agora é um momento oportuno para fazermos o debate da pauta de interesse dos trabalhadores, que dialogue com a sustentabilidade e o crescimento econômico e social que o País está vivendo", afirmou.

Participaram ainda do encontro os presidentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique; da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antônio Neto, e da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, entre outros dirigentes das centrais.

Fonte Site de Luciano Siqueira