HGV completou 70 anos nesta terça-feira, dia 3 de maio

Fruto do sonho de um grupo de profissionais de saúde, autoridades locais e comunidade acadêmica, o HGV, referência na alta complexidade do SUS, completou 70 anos no último dia 3 de maio.

Hospital Getúlio Vargas - internet
         Na ocasião, forão inaugurados o auditório, a Capela Nossa Senhora das Graças e a primeira parte do Centro Administrativo, além da Central de Processamento de Materiais e Esterilização. Fez parte da programação uma homenagem aos ex-diretores e funcionários que, este ano, também completam 70 anos de vida. A solenidade começou  às 8h e contou com a presença do governador Wilson Martins.

          Aos 70 anos, o HGV encontra-se no seu momento de maior ascensão tanto em nível de estrutura física, quanto de evolução tecnológica e gestão. Além da aquisição de equipamentos de última geração para facilitar e agilizar o procedimento cirúrgico, diagnóstico e tratamento de várias doenças. "Cirurgias ortopédicas que duravam três horas agora acontecem em meia hora, e isso foi possível com a aquisição de quatro arcos cirúrgicos que viabilizam a redução do tempo do procedimento, possibilitando o acesso de um maior número de usuários a serviços de alta complexidade.

          O setor de hemodinâmica está proporcionando a realização de exames e procedimentos endovasculares, como angiografia, arteriografia, cateterismo cardíaco e angioplastia. "Estamos satisfeitos em comemorar os 70 anos com a implantação desse serviço que significa um avanço na saúde pública do Estado", explica o diretor geral do HGV, Carlos Iglezias.

          Segundo ele, é o primeiro serviço público de hemodinâmica do Estado a funcionar. "Os equipamentos e a estrutura física custaram em torno de R$ 2 milhões e vai proporcionar uma economia de mais de R$ 250 mil por ano, porque antes todos esses exames e procedimentos eram terceirizados pelo SUS", ressalta.

           A modernização e humanização da gestão está sendo valorizada com a capacitação de recursos humanos dentro da política de educação permanente que vai possibilitar um salto de qualidade com profissionais aptos a realizarem, num futuro próximo, transplantes de fígado, rins e coração.

          Já foram concluídas as clínicas de Neurologia, Urologia, Oftalmologia, Dermatologia, Pneumologia, Serviço de Anatomia Patológica e Central de Transplante e ampliação e reforma da UTI Geral, passando de 13 para 26 leitos, entre outros.

Fonte/Adaptação: CCOM