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Crise americana: EUA não têm tenistas entre os top 10 pela 1ª vez

Potência histórica do tênis, os estados Unidos enfrentam uma situação inédita. Pela primeira vez desde que as listas masculinas (1973) e femininas (1975) foram criadas, os americanos não contam com pelo menos um representante em simples no top 10.

Mardy Fish — que nunca chegou nem sequer a uma semifinal de Grand Slam — é o 11º do mundo. Já Serena Williams — que não joga há quase um ano — é a 17ª.

A globalização chegou ao tênis e diminuiu a influência americana. O ranking feminino tem tenistas de três continentes no top 10. De quebra, Li Na se tornou a primeira chinesa a alcançar uma final de Grand Slam em simples no último Aberto da Austrália.

Além disso, a Europa se fortaleceu como um centro formador de talentos. Com várias academias estruturadas e bom clima, a Espanha serve de base para vários tenistas — e pequenos países do continente conseguem lapidar jogadores aproveitando a extensa programação de torneios menores.

Para a americana Bethanie Mattek-Sands, 38ª do ranking, é necessária uma mudança de mentalidade. "Pegue as russas, por exemplo. Elas estão tentando ganhar algum dinheiro, ir para algum lugar melhor. Nos Estados Unidos, nós estamos muito bem. É preciso sair dessa zona de conforto", afirmou ela.

Da Redação, com agências