Edvaldo garante apoio às indústrias do setor de alimentos do Acre

 Representantes de várias secretarias e empresários pactuaram mudanças no modelo de licitações das compras governamentais

Edvaldo garante apoio às indústrias do setor de alimentos do Acre
 O governo vai apresentar até o fim do mês uma proposta para garantir maior apoio às indústrias do setor de alimentos do Acre por meio das compras governamentais. Representantes de várias secretarias, dos empresários e da Procuradoria-Geral do Estado estudam mudanças no modelo de licitação, de modo que os produtos acreanos recebam atenção especial.

Para os empresários, a notícia não apenas agradou como se tornou uma esperança de melhoria para suas indústrias. Eles reclamam que atualmente empresas de outros Estados e os chamados “pasteiros” estão sendo beneficiados. O problema, segundo denúncias deles, é que nem sempre o produto é entregue com qualidade e com as especificações exigidas.

Durante reunião realizada na tarde desta quarta-feira, 18, na Federação das Indústrias do Acre (Fieac), empresários e secretários de Estado se reuniram para buscar uma saída para o problema. Depois de quase duas horas de reunião, ficou decidido que até o dia 30 deste mês será apresentada uma primeira mudança para as compras governamentais.

“Nós geramos empregos e nossos produtos são de qualidade. Mas pessoas de outros Estados ou os ‘pasteiros’ acabam beneficiados nas licitações. Muitas indústrias enfrentam dificuldades e precisamos desse apoio do governo para continuar trabalhando e contribuindo com o desenvolvimento do nosso Estado”, afirmou o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Alimentares do Estado do Acre (Sinpal), José Luiz Felício.

Além do apoio do secretário de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio, Serviços, Ciência e Tecnologia, Edvaldo Magalhães, que visitou várias indústrias, ouvindo reivindicações e reclamações, os empresários ganharam um novo aliado.

O vice-governador César Messias fez questão de participar do encontro e afirmou que é uma prioridade do governo do Estado apoiar as empresas acreanas, garantindo que possam crescer e gerar empregos.
“O governador Tião Viana tem como prioridade a industrialização do Acre, garantindo apoio à agricultura familiar e às nossas indústrias. Estamos vivendo um momento muito importante para o Estado e, com certeza, essa união de esforços vai garantir melhorias para nossas indústrias”, declarou.

Para se ter uma ideia do apoio que o governo está garantindo aos empresários, as maiores secretarias como Saúde, Educação e Sistema Penitenciário têm um grande orçamento para compras de alimentos, o que pode garantir a sobrevivência e o desenvolvimento das indústrias locais.

Os secretários de Educação, Daniel Zen, de Saúde, Suely Melo, de Justiça e Direitos Humanos, Henrique Corinto, de Planejamento, Márcio Veríssimo, de Produção Familiar, Lourival Marques, e representantes da Comissão Permanente de Licitação (CPL) participaram do encontro e manifestaram interesse em ajudar os empresários acreanos, seguindo sempre a legislação. O presidente da Fieac, João Francisco Salomão, também participou do encontro.

“Hoje iniciamos um novo tempo para nossas indústrias”, diz Edvaldo

Durante o encontro, que durou mais de duas horas, o secretário Edvaldo Magalhães por várias vezes fez questão de lembrar que as propostas serão construídas com apoio da Procuradoria-Geral do Estado, garantindo a legalidade no processo.

Ele revelou que a ideia é seguir um modelo adotado em outros Estados, como o Amazonas, onde foi criada uma agência que realiza as compras governamentais. “Mas vamos construir tudo com a participação dos empresários, governo e da nossa procuradoria, para garantir a legalidade das ações”, disse.

Edvaldo Magalhães propôs a definição de uma agenda que deve ser cumprida até o fim do mês, garantindo a construção de uma proposta a ser apresentada ao governador Tião Viana.
“Vamos estabelecer um prazo até o dia 30. Será um tempo recorde, para que possamos construir uma proposta e apresentar ao governador. Se for preciso, vamos encaminhar a lei para aprovação na Assembleia. O certo é que precisamos agir o mais rápido possível para salvar nossas indústrias”, destacou.

Fonte:Agência de Notícias do Acre