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Rafael Correa antecipa mudanças aprovadas no referendo do Equador

O presidente do Equador, Rafael Correa, antecipou os benefícios decorrentes das mudanças aprovadas no último dia 7 de maio. No início do mês a população foi convocada para opinar sobre dez questões em um Referendo. Entre elas, havia propostas sobre a reestruturação no sistema judiciário e novas regras para os meios de comunicação. Os benefícios deverão beneficiar tantos seus apoiadores quanto opositores.

No entanto, até hoje, o Conselho Nacional Eleitoral não emitiu o informe oficial do referendo e da consulta popular, nem publicou os resultados – que não deixariam dúvida sobre o triunfo do “sim” nas dez perguntas colocadas no referendo.

Ao se referir ao tema no 189º aniversário da batalha de Pinchincha – ocorrida sob o contexto da Independência da América Espanhola – e ao Dia das Forças Armadas, Correa destacou que “as perguntas causaram tanto medo que reuniram a participação ativa de uma das maiores coalizões de forças, de tal forma que governo nunca havia enfrentado”.

Segundo ele, essa coalizão incluiu desde a “ultra direita até a suposta ultra esquerda, com seus poderes habituais, como a bancada, os meios de comunicação e os setores da cúpula eclesiástica”.

Correa assegurou que o governo cumprirá o que foi proposto e aprovado nas urnas e criticou as vozes da oposição que se adiantaram e mostraram resistência às mudanças na Justiça e em outros temas. “O governo não permitirá que o fundamentalismo de uns se oponha ao bem comum”, declarou.

“Depois de 7 de maio, faremos exatamente o que oferecemos ao nosso povo. Não há cartas escondidas, somos gente honrada, transparente e cumpriremos o que propusemos e o que o povo equatoriano aprovou”, garantiu.

Correa aproveitou para ratificar seu compromisso de lutar para que os fatos de 30 de setembro de 2010 – quando houve uma tentativa de rompimento com a ordem constitucional e assassinar o Chefe de Estado do país – não fiquem impunes.

O presidente equatoriano reconheceu o trabalho das Forças Armadas que, apegados a Constituição e subordinados ao poder civil, defenderam a ordem democrática, “com atos de heroísmo que me comprometem para sempre com as Forças Armadas com a minha pária”, enfatizou.

Fonte: Prensa Latina