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DF: Banco do Brasil é novo financiador do Minha Casa, Minha Vida

O Banco do Brasil (BB) já pode atuar como agente financiador do Minha Casa, Minha Vida no Distrito Federal. Foi assinado nesta segunda-feira (30) protocolo de intenções, pelo secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Geraldo Magela, e pelo vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, Paulo Rogério Cafarelli, em que se estabeleceu que o BB passa a oferecer linha de crédito, por meio do Minha Casa, Minha Vida, para a política habitacional do governo do Distrito Federal (GDF).

O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a realizar esse tipo parceria com o Banco do Brasil, em um acordo que segue recomendações da presidente Dilma Rousseff. Na semana passada, ela determinou que o BB e a Caixa Econômica Federal trabalhassem em conjunto no financiamento da casa própria do Minha Casa, Minha Vida.

Segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, a Caixa Econômica Federal já está repassando ao BB informações para que a instituição possa começar a atuar em 2012, principalmente no financiamento de empreendimentos para famílias que ganham até três salários mínimos.

Durante reunião da ministra com empresários do ramo da incorporação e construção, dirigentes da Caixa e do BB, também foi detalhada a segunda fase do programa. De acordo com Miriam Belchior, o banco precisará trabalhar ao longo deste ano para montar a estrutura necessária para operar no programa habitacional. “Isso exige uma estrutura que, hoje, o Banco do Brasil não tem, mas foi determinação da presidenta [Dilma Rousseff] que eles montassem”, ressaltou.

O Banco do Brasil deverá agir de forma complementar à Caixa. A ministra destacou, no entanto, que o funcionamento da parceria exigirá um esforço de articulação dentro do governo. “Nós vamos ter que nos desdobrar para não transformar a entrada do banco em um peso”, disse.

Na segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, as unidades habitacionais destinadas para a faixa de renda de até três salários mínimos terão preço médio de R$ 54.940, contra os R$ 42 mil da primeira fase do programa. Os preços variam por região.

Existe também uma preocupação maior com a qualidade dos imóveis e o acabamento. As plantas serão maiores de modo a facilitar a acessibilidade de deficientes físicos, fazendo com que as moradias tenham, por exemplo, portas e janelas mais amplas.

Fonte: Agência Brasil