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China insiste em solução pacífica na Líbia

China voltou a defender nesta quarta-feira (22) uma solução pacífica para a crise na Líbia, ao reiterar que se deve permitir que o povo desse país decida seu futuro.

Essa posição foi manifestada pelo chanceler, Yang Jiechi, em um encontro com o presidente da junta executiva do Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia, Mahmoud Jibril, em visita em Pequim. O CNT representa a oposição armada ao governo de Muamar Kadafi e apóia a intervenção armada da Otan e está realizando intensa atividade política externa, visando obter reconhecimento internacional.

Yang agregou que Pequim não busca nenhum objetivo particular no problema líbio, que qualificou como essencialmente interno.

O ministro chinês das Relações Exteriores chamou as duas partes do conflito a dar uma oportunidade à paz ao considerar que isto favorecerá os interesses fundamentais do povo.

Pouco antes desta visita de Mahmoud JIbril, esteve em Pequim o secretário de Enlace Exterior e Cooperação Internacional do governo líbio, que também foi recebido pelo chanceler Yang.

Nas conversações o anfitrião defendeu um imediato cessar-fogo e uma solução política na Líbia.

Antes desses contatos, diplomatas chineses já tinham se reunido em Doha com o líder do CNT, Mustafá Abdul-Jalil.

A China se absteve na votação da resolução do Conselho de Segurança da ONU que autorizou a imposição de uma zona de exclusão aérea contra a Líbia, entre outras medidas de força. A resolução abriu caminho para a agressão armada das potências imperialistas por meio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Com informações das agências