China reivindica economia de baixo carbono em todos os países

O tema central da conferência internacional de três dias é "como enfrentar as mudanças climáticas". Os chineses tentam passar a mensagem de que o país está comprometido com uma economia de baixo carbono.

O evento deve reunir representantes de 30 organizações internacionais e 10 regiões e países, como Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido, Canadá, Itália e Suécia, disse Huang Wenhang, membro da Comissão de Desenvolvimento Nacional e Reforma, o maior órgão de planejamento da China.

Além deles, Huang confirmou a presença de equipes de desenvolvimento e meio ambiente da ONU, do Banco Asiático de Desenvolvimento, Banco Mundial e Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. Outras delegações incluem representantes de multinacionais e empresas chinesas, como a BP, e as firmas chinesas Sinopec e PetroChina.

Em declaração à imprensa, Huang explicou que os delegados presentes se concentrariam em debater políticas para o desenvolvimento com carbono verde, adaptação às mudanças climáticas e desenvolvimento de capacidades, incluindo como alargar os canais de captação de recursos.

Su Wei, diretor-geral do departamento de mudanças climáticas da Comissão, disse que a proposta não é apontar caminhos de discussão para a próxima grande conferência climática da ONU, a COP-17, a ser realizada em Durban no fim deste ano. “O que gostaríamos de dizer e mostrar, com esta conferência, é que a China está prestando muita atenção ao problema global e está comprometida com uma economia de baixo carbono”, disse ele.

Su, que foi chefe da delegação da China na última conferência climática, em Cancun, disse que os delegados discutiriam como reduzir emissões enquanto continuam a desenvolver uma economia e como encorajar o desenvolvimento da indústria de energia renovável.

Concluiu afirmando que que os delegados  também compartilhariam ideias sobre sistemas de alerta precoce de prevenção de mudanças climáticas e eventos de clima extremo.

Redação com agências