Sem categoria

 Humala anuncia nomes de oito ministros peruanos

 O presidente eleito do Peru, Ollanta Humala, anunciou, nesta quinta (21), os primeiros oito nomes dos ministros que irão compor seu gabinete a partir de 28 de julho, quando tomará posse. As primeiras nomeações foram do titular da Economia, Luis Miguel Castilla, e do conselho de ministros, Salomón Lerner Ghitis.

A escolha de Castilla já era considerada desde sua renúncia ao cargo de vice-ministro da Fazenda, desempenhado de janeiro de 2010 até a semana passada, no atual governo de Alan García.

Ghitis, por sua vez, coordenou a campanha de Humala, candidato da coalizão Ganha Peru à presidência, e o acompanha, em sua carreira política, desde 2006. Ele é empresário e engenheiro industrial especializado em agroindústria e esteve vinculado ao governo militar de Juan Velasco Alvarado como gerente-geral da Empresa Pública de Comercialização de Farinha e Azeite de Pescado.

O anúncio dos ocupantes dessas importantes pastas teve como objetivo acalmar os setores ligados à economia e melhorar a convicção de que o país vai manter suas políticas voltadas ao mercado nesse setor. Até então, o futuro mandatário não tinha se pronunciado sobre a escolha dos ministros.

Ainda hoje, em entrevista à emissora de televisão ATP, Humala revelou que o sociólogo Rafael Roncagliolo será o titular das Relações Exteriores e o general reformado do Exército, Daniel Mora, membro da aliança Peru Possível, pela qual disputou o candidato Alejandro Toledo, assumirá o Ministério da Defesa.

O presidente eleito também adiantou que o economista Kurt Burneo comandará a pasta de Produção, Ricardo Gisecke estará à frente do Meio Ambiente, Carlos Herrera Descalzi comandará o Ministério de Minas e Energia e Aída García Naranjo, ex-porta-voz de sua campanha, será ministra do Desenvolvimento e Inclusão Social.

Durante a entrevista, Humala disse que o novo gabinete reflete o reconhecimento da estabilidade macroeconômica e monetária do Peru. "Estamos organizando um governo de consenso nacional. A ideia não é que este seja um governo de 53% da população, mas de todo o Peru", disse ele.

Fonte: Ansa