OLP condena expansão ilegal de assentamentos em Jerusalém
Saeb Erekat, o chefe negociador da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), condenou nesta quinta-feira (11) a aprovação da construção de novas casas para judeus no território palestino ocupado de Jerusalém Oriental.
Publicado 11/08/2011 10:01
"Israel considera-se um Estado acima da lei internacional, sem obrigação de prestar contas", disse Erekat em comunicado após ser divulgada nesta quinta-feira pelo Ministério do Interior israelense a aprovação da edificação de 4.300 novas casas em colônias judaicas em Jerusalém Oriental.
O chefe negociador da OLP considerou o anúncio das novas construções "um ataque à legitimidade internacional e à possibilidade de chegar a uma solução de dois Estados", assim como "uma prova a mais de que o governo israelense está comprometido a investir na ocupação, em vez da paz".
A OLP assinala no documento que os assentamentos são ilegais sob a legislação internacional e humanitária e que seu crescimento é vedado pelo Mapa de Caminho (2003), além de representar um obstáculo para a paz que poderia tornar inviável a possibilidade de existir um Estado palestino.
Fonte: Efe