Venezuela: plano desestabilizador fortalece medidas pró-união

O Coordenador Nacional de Organização e Mobilização, Darío Vivas, declarou à Rede Venezuelana de Televisão que há setores da oposição ativos e dispostos a promover intervenção estrangeira, ameaça que exige uma resposta unificada.

Vivas afirmou que alguns grupos de direita tentam preparar o terreno para avaliar se, na Venezuela, pode ser forjada uma situação similar à da Líbia, país norte-africano no qual os Estados Unidos e forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte intervieram por meio de ataques e bombardeios.

"Ante os planos para desestabilizar o país, temos gerado ações mobilizadoras para enfrentar qualquer tipo de ação", afirmou.

O deputado explicou que, para assegurar a continuidade do processo de transformação em andamento nessa nação, o PSUV trabalha junto ao povo na organização e consolidação do partido desde suas bases.

Nesse sentido, Vivas afirmou que o processo de alistamento em vigor no seio do partido não objetiva apenas o plano eleitoral, tendo em conta as eleições do próximo ano, mas também fortalecer a formação política e o apoio aos programas sociais nacionais.

"O que se procura conseguir é que o povo acompanhe os projetos colocados em marcha e a tomada de decisões", assegurou.

O coordenador chamou a oposição a participar das eleições se o que procuram é ganhar a presidência em vez de recorrerem à manipulação, ao engano e à promoção de conflitos inexistentes. A esse respeito, advertiu que a resposta será a mobilização nas ruas e maior unidade entre o povo e as Forças Armadas.

Em outra ordem de temas, o parlamentar chamou a participação de todos no próximo censo populacional que começa na quinta-feira, 1º de setembro, e desqualificou comentários da oposição que minimizam a importância do estudo.

Na sua opinião, a pesquisa permitirá saber quais são as prioridades, os problemas e as áreas para as quais destinar recursos.

Fonte: Prensa Latina