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Defesa de Strauss-Kahn pede retirada do processo civil em NY

Os advogados do ex-diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, pediram nesta segunda (26) a um juiz de Nova York que retire o processo civil apresentado contra seu cliente pela camareira guineense Nafissatou Diallo, que o acusa de estupro em no hotel Sofitel de Nova York.

Os advogados de DSK, como o francês é chamado pela imprensa de seu país, asseguram nos documentos apresentados que o político desfrutava de imunidade diplomática para causas civis no momento em que o processo foi apresentado, no dia 8 de agosto.

A defesa também argumenta que Diallo impediu, com suas denúncias, o trabalho de Strauss-Kahn à frente do FMI enquanto a economia mundial atravessava um dos momentos mais delicados dos últimos anos.

O pedido foi feito no dia em que expirava o prazo que a defesa tinha para responder ao processo apresentado por Diallo. Agora o juiz deve decidir se o aceita, o que acabaria com a única causa pendente de DSK com a Justiça norte-americana.

As acusações de Diallo levaram as autoridades de Nova York a prender Strauss-Kahn em meados do último mês de maio quando já estava sentado a bordo de um avião para Paris.

Desde então, o francês passou pela prisão, liberdade vigiada pagando uma fiança e finalmente conseguiu a liberdade em agosto, quando a Promotoria de Manhattan pediu ao juiz responsável que desprezasse o caso por falta de veracidade no testemunho de Diallo.

Entretanto, DSK responde a outro processo relacionado à violência sexual na França.A jornalista Tristane Banon o acusa de tentativa de estupro em 2001.

Fonte: Opera Mundi