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Aurélio Peres: O PCdoB não se entregará a interesses sombrios

Líder comunista que começou sua luta no campo e se tornou, em 1978, o primeiro deputado federal eleito pelo PCdoB durante o regime militar (1964-1985), Aurélio Peres enviou à direção do Partido uma carta de adesão à lista de signatários do manifesto contra as forças reacionárias da imprensa conservadora.

No texto, Aurélio compara a perseguição dos tempos sombrios da ditadura à perseguição da imprensa golpista. Oferece seu apoio a Orlando Silva e alega que os interesses por trás desse tipo de ataque “sugam a essência do povo brasileiro há décadas” e, hoje, são ainda maiores.
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Leia a seguir, na íntegra, o documento:

Aqui, acompanhando com muita indignação os acontecimentos com o nosso companheiro Orlando Silva.

O PCdoB sempre foi perseguido durante o período mais negro da nossa história e esse fato ocorrido com o camarada Orlando Silva é mais uma perseguição atendendo exclusivamente a interesses muito maiores, que são frequentes em nosso Estado de Direito, na realidade mexeu com interesses além Brasil (Fifa, Ricardo Teixeira e companhia) que sugam a essência do povo brasileiro há décadas.

Quero aqui deixar minha solidariedade a todo o PCdoB e, em especial, a Orlando Silva, e que jamais o PCdoB se entregue a interesses exclusos, sombrios, e mais ainda que causem mais lesões ao povo brasileiro. Absurdo, a Fifa querer mudar ou forçar a mudança imposta por eles, de uma nação em virtude de um evento que se anuncia e que serve a interesses externos muito mais que internos.

Poderia aqui discorrer mais e mais sobre isso, mas gostaria de, em nome de Aurélio Peres, registrar nas minhas breves humildes palavras, a nossa solidariedade com o nosso camarada Orlando Silva.

Grande abraço a toda família PCdoB.

Aurélio Peres
Maria da Conceição Peres
Marco Aurélio Peres
Leni Peres