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Otan deve começar a retirar tropas da Líbia nesta segunda

Oficialmente, o comando da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) deixará nesta segunda (31) a "missão" na Líbia. Os comandantes anunciaram que pretendem retirar as tropas a partir de hoje. Em comunicado divulgado no dia 28, a entidade informou que os contatos com o governo de transição serão mantidos e, se necessário, haverá apoio supostamente "para garantir a segurança aos civis".

O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse que a entidade “cumpriu plenamente a missão", definida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para “proteger o povo da Líbia, fazer cumprir a zona de exclusão aérea e o embargo de armas”. Segundo ele, foi uma das atividades “mais bem-sucedidas da história da Otan”.

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Para além do discurso, contudo, o que se viu na Líbia foi o apoio do braço armado do imperialismo aos golpistas líbios, que derrubaram e assassinaram o presidente Muamar Kadafi, e promoveram bombardeios que causaram a morte de milhares de libios das duas partes em disputa.  

Na semana passada, o Conselho de Segurança da ONU aprovou, por unanimidade, a resolução que põe fim à autorização para o uso de forças militares na Líbia. A decisão foi tomada apesar dos pedidos do governo de transição líbio para que a missão seja prolongada por mais um mês.

Desde março, as tropas estrangeiras da Otan estão na Líbia, sob a liderança dos norte-americanos, franceses, italianos e britânicos. O governo da presidente Dilma Rousseff se absteve de apoiar a intervenção militar na Líbia. Para as autoridades brasileiras, o ideal é buscar a paz por meio do diálogo e da negociação.

Com Agência Brasil