No Dia de Drummond, Jô homenageia Orlando Silva
Ao retornar da solenidade de posse do novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB) para a sessão plenária da Câmara nesta tarde (31), a deputada federal Jô Moraes fez uma homenagem. Ela aproveitou a data em que o poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade completaria 109 anos para homenagear o ex-ministro Orlando Silva.
Publicado 01/11/2011 14:00 | Editado 04/03/2020 16:49
Apesar de declarar-se inocente das acusações do policial, este sim, processado pela pasta e preso na Operação Shaolin, da Polícia Civil do Distrito Federal sob acusação de ilícitos, o ministro acabou pedindo demissão. Foram 12 dias em que Orlando Silva ficou sob denúncias de João dias Ferreira. O Supremo Tribunal Federal abriu processo para apurar o caso. Com o afastamento do ex-ministro, as investigações passaram para a esfera do Superior Tribunal de Justiça.
Desagravo
Da tribuna da Câmara, Jô Moraes lembrou que hoje, 31 de outubro é o Dia D, dia de Drummond. A deputada citou um verso de um dos mais famosos poemas de Drummond para homenagear o ex-ministro Orlando Silva: No meio do caminho.
“Tinha uma pedra no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma pedra”.
Jô destacou que em sua despedida, Orlando Silva reiterou sua inocência e que iria prová-la. O ex-ministro, disse a parlamentar, “foi aplaudido de pé por todos os que estavam no Palácio do Planalto”.
Eis a íntegra do pronunciamento da deputada Jô Moraes:
“Senhor Presidente, hoje, dia 31 de outubro, é o Dia D, Dia de Drummond. Carlos Drummond de Andrade, mineiro, faria 119 anos se vivo fosse.
É lembrando Carlos Drummond que me lembro de seu poema muito conhecido: Tinha uma pedra no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma pedra.
Com este poema quero homenagear o ex-Ministro Orlando Silva, que hoje, no discurso de despedida, quando disse que era inocente e que iria provar foi aplaudido de pé por todos os que estavam presentes no Planalto.
Ex-Ministro Orlando Silva, continue servindo ao Brasil com sua dedicação, sua capacidade e sobretudo sua honradez!
Era isso, Sr. Presidente.”
De Belo Horizonte,
Graça Borges