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Israel testa míssil em meio a especulações de um ataque ao Irã

Nesta quarta-feira (2), Israel testou um míssil que o ministério da Defesa descreveu como um "disparo de teste de um sistema propulsão de míssil", que, segundo ele, estava há muito tempo programado. Ele não quis dar maiores detalhes.

O teste foi feito no momento em que o país está em polêmica sobre a conveniência ou não de atacar o Irã.

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O chefe do Estado-Maior iraniano, general Hassan Firouzabadi, preveniu nesta quarta-feira que seu país vai responder a qualquer ataque por parte de Israel.

"Nós consideramos qualquer ameaça, mesmo as de menor probabilidade e maior distância, como uma ameaça real. Estamos em alerta total", declarou à agência Fars.

Por outro lado, o primeiro-ministro israelense atacou novamente a Autoridade Palestina ao afirmar que Israel construirá onde bem entender em Jerusalém, sua "capital eterna", incluindo a parte leste anexada da Cidade Santa, em que os palestinos querem estabelecer a capital de seu futuro Estado.

"Construiremos em Jerusalém porque é nosso direito e nossa obrigação, não um castigo, mas o direito fundamental de nosso povo", declarou Netanyahu falando ao parlamento.

Netanyahu decidiu na terça-feira acelerar o processo de colonização na Cisjordânia e bloquear temporariamente a transferência de fundos aos palestinos, depois da adesão da Palestina à Unesco.

"Nós vamos construir 2.000 casas, das quais 1.650 em Jerusalém e o resto nos assentamentos de Maale Adumim e Efrat (ao sul de Belém, na Cisjordânia)", afirmou AFP um alto funcionário do governo sionista.

Os palestinos e vários países europeus e árabes condenaram as medidas anunciadas por Israel.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, também se declarou muito preocupado com a atitude de Israel.

Com agências