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Irã qualifica Estados Unidos como principais criminosos do mundo

Autoridades do Irã acusaram nesta sexta-feira (4) os Estados Unidos de serem o país com a maior responsabilidade por atos criminosos e ilegais, e por recorrer a ações terroristas como ferramenta ilegal para promover seus próprios interesses no mundo.

O secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional (CSSN) do Irã, Saíd Jalili, assegurou que o governo dispõe de provas irrefutáveis sobre os atentados, complôs, assassinatos e atos subversivos de Washington contra a revolução islâmica.

Jalili falou perante uma multidão de iranianos de diferentes camadas sociais e tendências políticas que foram às ruas nesta sexta-feira pelo centro de Teerã e outras cidades em comemoração ao aniversário de 32 anos do "13 Aban", dia da captura do que chamam em Teerã de Refúgio dos Espiões.

Essa data do calendário persa, que corresponde ao dia 4 de novembro, marca a tomada da embaixada dos Estados Unidos nesta capital por jovens revolucionários em 1979 e se comemora como "Dia dos Estudantes" e "Dia Nacional de campanha contra a arrogância Global".

"Hoje constatamos que a árvore sagrada da Revolução Islâmica tem florescido especialmente em outras terras muçulmanas", afirmou Jalili enquanto a multidão exibia cartazes e gritava lemas contra a ingerência estadunidense e israelense em assuntos do Irã e países árabes.

Jalili afirmou também que as autoridades norte-americanas multiplicam sua agressividade contra a nação persa porque "estão tentando desviar a atenção de seus problemas domésticos" e lembrou que "o imperialismo se baseou no terrorismo desde seu próprio nascimento".

As celebrações, que duraram o dia inteiro, ocorrem no mesmo momento que o Ministério das Relações Exteriores do país adverte a embaixadora suíça em Teerã, Livia Leu Agosti, encarregada dos interesses de Washington no país.

Segundo meios locais, a chancelaria entregou à diplomata uma carta de protesto pelas ameaças dos Estados Unidos contra servidores públicos iranianos e de condenação a uma reunião de congressistas norte-americanos "sobre o tema de assassinar autoridades iranianas".

Além disso, considerou que as ameaças lançadas contra líderes do país na tal sessão do Congresso "tornam responsável o governo estadunidense em caso de qualquer tipo de ação terrorista".

Jalili, ao mesmo tempo, retomou o discurso de quarta-feira do líder supremo da revolução islâmica, aiatolá Alí Khamenei, que afirmou que o Irã dispõe de "100 documentos indiscutíveis" que comprovam as hostilidades americanas.

Washington, lemboru Khamenei, tem estado envolvido em numerosas manobras subversivas e terroristas, assim como em complôs de assassinato no Irã, incluído o golpe de Estado incentivado aqui em 1953 contra o governo democraticamente eleito, e no resto da região.

Com informações da Prensa Latina