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Planalto considera que denúncias não atingem Lupi

Diante das denúncias feitas pela revista Veja desta semana, o governo declarou já ter cobrado medidas do ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), contra as acusações de irregularidades na Pasta e descartou interromper as parcerias com organizações não-governamentais (ONGs), que “prestam serviços muito essenciais”.

As acusações publicadas pela revista Veja revelam um suposto esquema de cobrança de propinas a (ONGs) que tinham contratos com o Ministério do Trabalho.

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O Palácio do Planalto disse ter alertado e cobrado medidas de Lupi contra as acusações. O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) afirmou que foi feito “um alerta de que era preciso cuidado porque não era possível continuar com essa política [de convênios]". Segundo ele, a conversa ocorreu há cerca de três meses.

"A gente fez um alerta geral na época, e ele assegurou que o que precisava ter sido feito foi feito", acrescentou.

A posição do Planalto é de que, até o momento, não há nenhum fato que atinja diretamente Lupi. Na quarta-feira (9), o governo fará um seminário para preparar um marco regulatório para as ONGs.

Lupi se defende

Em entrevista exclusiva concedida ao SRZD, Lupi afirmou que não existe fato que baseie as denúncias, feitas de maneira anônima. Também ressaltou que o Instituto Êpa, com sede em Rio Grande do Norte — pivô das denúncias —não recebeu nenhum recurso, mas que ainda assim, abrirá inquérito para apurar os fatos.

Outro ponto abordado pelo ministro foi a demissão do chefe de gabinete Marcelo Panella. Segundo ele, a saída de Panella resultou de um pedido dele e não tem qualquer ligação com as acusações da Veja.

Disse ainda que "isso é uma onda que se criou de denuncismo para tentar desestabilizar um pouco o governo. A mim não desestabiliza. Não tenho o que temer, trabalho com a verdade e qualquer denúncia nós vamos apurar", concluiu.

Da Redação, com informações da Folha.com e do SRZD