Fiscalização, negociação e cumprimento das condições sanitárias exigem a presença de sindicatos e do antigo Ministério do Trabalho.
Contrários a proposta de fechamento do Ministério do Trabalho do futuro governo Bolsonaro, a Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do Rio Grande do Sul (Fecosul), filiada à Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), reunidos na tarde desta quinta-feira (6) lançaram manifesto em defesa da pasta e aprovaram a realização de um Ato Unitário em defesa do MTB, a ser realizado na próxima terça-feira (11), a partir das 7h30, em Porto Alegre.
Uma das propostas de aniquilação de direitos na pauta do governo entrante, ao que se fartamente noticia, é a da extinção do Ministério do Trabalho.
Por Helbert Maciel*
Como disse a senadora Vanessa Grazziontin (PCdoB-AM), Jair Bolsonaro (PSL), eleito presidente, tem buscado a estratégia de “diversionismo proposital” para criar uma cortina de fumaça em torno das medidas de seu futuro governo.
Passados dez dias da eleição, o presidente eleito e sua equipe de transição têm dado sucessivas mostras de que o improviso e despreparo que marcaram a campanha projetam-se, perigosamente, nos primeiros sinais do que promete ser o novo governo.
Por Orlando Silva
Ao fazer uso do Grande Expediente, na sessão ordinária da última quinta-feira (08), o vereador Josenias Gomes (PCdoB) criticou a proposta de extinção do Ministério do Trabalho, anunciada elo futuro presidente Jair Bolsonaro (PSL). Segundo o parlamentar, a medida é um grande retrocesso e fragilizará ainda mais as condições de trabalho.
Para o procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, a decisão de Jair Bolsonaro de extinguir o Ministério do Trabalho vai agravar a situação do país.
Mais um importante ministério teve seu fim anunciado pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Desta vez, o alvo é o Ministério do Trabalho, que completa 88 anos em 26 de novembro. A declaração foi feita nesta quarta-feira (7), após almoço com o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha.
Sem dar detalhes, Bolsonaro disse que a Pasta será incorporada “a algum ministério”.
Por Christiane Peres
“Incorporar a qualquer ministério a pasta do Trabalho significa que o governo Bolsonaro não dará relevância para o problema do desemprego. Não teremos um ministério para tratar de políticas públicas que gerem emprego e renda”, declarou o jornalista Marcos Verlaine, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Divanilton Pereira, dirigente da CTB, afirmou que, na prática, incorporar significa acabar com o ministério do Trabalho.
Por Railídia Carvalho
A continuação do desmonte dos direitos trabalhistas foi reafirmada por Jair Bolsonaro (PSL) nesta quarta-feira (7) ao anunciar que o Ministério do Trabalho, pasta criada há 88 anos, será extinta e incorporado "a algum ministério", sem informal qual, pois para ele pouco importa.
De acordo com notícia divulgada nesta terça-feira (6) na Folha de S.Paulo, a equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) estuda o fim do Ministério do Trabalho. Segundo a Folha, a política de trabalho e renda poderia se tornar atribuição do superministério da Economia. Dirigentes sindicais ouvidos pelo Portal Vermelho condenaram a sinalização do novo governo, que demonstra que vai aprofundar o ataque aos trabalhadores.
Por Railídia Carvalho
O novo ministro do Trabalho, Caio Vieira de Mello, suspendeu todos os procedimentos de análise e as publicações relativas a processo de registro sindical na pasta pelo prazo de 90 dias.