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Presidente sírio diz que não se curva diante de pressões

O presidente da Sírio, Bashar al Assad, disse que seu país não vai se curvar diante da pressão das potências imperialistas e que vai continuar enfrentando as "gangues armadas" que vêm gerando violência nas ruas.

Em entrevista ao jornal britânico "Sunday Times", ele disse que a unidade e a estabilidade na Síria estão em risco.

Assad aceitou em princípio o plano de pacificação do país proposto pela Liga Árabe, mas teria proposto mudanças no número de observadores a ser enviado ao país, que seria reduzido de 500 para 40.

O papel dos observadores seria supervisionar a implementação do plano de paz, que prevê que o governo retire militares de áreas de tensão e comece negociações com a oposição.
Na entrevista ao "Sunday Times", Assad acusou a Liga Árabe de criar um pretexto para uma invasão ocidental em seu país, o que, segundo ele, criaria um "terremoto" no Oriente Médio.

O presidente prometeu realizar eleições em fevereiro ou março de 2012, quando os sírios escolheriam representantes no Parlamento para criar uma nova Constituição. Esta, por sua vez, determinaria a realização eleições presidenciais no futuro.

"Essa constituição vai lançar as bases de como eleger um presidente, se um presidente é necessário ou não… As urnas vão decidir quem deve ser presidente", disse ele.

Duas granadas teriam atingido nesta madrugada um prédio do partido do governo, o Baath, na capital Damasco, segundo relatos de moradores e ativistas.

Se confirmado, este seria o primeiro ataque do tipo na capital, desde o início do levante contra o governo do presidente Bashar al-Assad em março.

Após relatos iniciais de fumaça no prédio, bombeiros teriam sido enviados até o local.
A situação teria voltado ao normal na manhã deste domingo, mas um repórter da BBC diz que as forças de segurança ainda estão dentro do prédio.

Um grupo de desertores do Exército sírio teria assumido a responsabilidade pelo ataque.

Com agências