Secretaria da Mulher no Dia da Consciência Negra
A secretária de Estado da Mulher, Olgamir Amancia, acompanhada da Secretária Adjunta da SEMDF, Valesca Leão e da Subsecretária de Políticas Públicas, Sandra Di Croce, participou da Sessão Solene em homenagem ao Dia da Consciência Negra, ocorrido nesta segunda-feira, 21, no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal. A sessão solene ocorreu por iniciativa dos deputados Claudio Abrantes (PPS) e Rejane Pitanga (PT).
Publicado 24/11/2011 16:00 | Editado 04/03/2020 16:41

A proponente, Rejane Pitanga abriu os trabalhos enfatizando o aumento do número de pessoas que passaram a se reconhecer como negras e pardas que passou de 44% para 50% entre 2000 e 2010, segundo o IBGE. No entendimento da deputada, trata-se do aumento da auto-estima e do reconhecimento da identidade racial, à partir da visibilidade surgida à partir das políticas públicas e ações governamentais, que tem como consequência a ampliação da qualidade de vida da população afro-descendentes.
O outro propositor da Sessão Solene, deputado Cláudio Abrantes afirmou que a criação de instrumentos governamentais, como as secretarias de promoção da igualdade racial, são ferramentas essenciais para a elevação do auto-reconhecimento da população negra. Entretanto, ele preconizou acerca das diferenças sócio-econômicas que permanecem entre brancos e negros.
Também se manifestaram na Sessão a representante das religiões africanas, Sueli Francisca das Neves, os deputados Prof. Israel Batista (PDT) e Agaciel Maia (PTC), o presidente do Conselho de Defesa dos Direitos do Negro no DF, Ivair Augusto Santos, a secretária especial da Igualdade Racial do DF, Josefina do Santos e a Secretária de Estado da Mulher, Olgamir Amancia.
Olgamir iniciou sua manifestação destacando que o Brasil é um país rico, nos mais diversos aspectos mas, este fato, não ameniza as desigualdades de classe, raça, gênero, etc, pois elas fazem parte da lógica da sociedade capitalista, que estabelece padrões de comportamentos que são brancos, masculinos, cristãos, etc.
A Secretária da Mulher também destacou a importância da eleição de governos democráticos, que ao não comungarem com a lógica da discriminação, institucionalizam espaços que debate e dá visibilidade a questões como o racismo, o machismo, etc, referindo-se a criação das Secretarias de Igualdade Racial e da Mulher, que passaram a elaborar Políticas Públicas inclusivas no Distrito Federal.