Osmar Júnior avalia como positiva atuação do PCdoB em 2011

O líder do PCdoB na Câmara, deputado Osmar Júnior (PI), ao avaliar o ano legislativo de 2011, considerou a atuação da bancada do partido como determinante nas vitórias do governo em projetos aprovados e analisados no Congresso.

Líder do PCdoB: base conseguiu vencer oposição e crise econômica
Para Osmar Júnior, o primeiro ano do Governo Dilma contou com apoio expressivo e apresenta saldo positivo, com a aprovação, principalmente, da política para reajuste do salário mínimo e o Código Florestal.

Segundo ele, a bancada do PCdoB teve papel decisivo no ano passado e se mostrou coesa e atuante, votando unida em matérias de interesse do partido e do governo e relatando e debatendo importantes projetos para o país.

Nos embates de 2011, Osmar Júnior observa ainda que ficaram bem claras as posições das forças políticas representadas na Casa e o modo como essas forças enxergam o país.

Osmar Júnior lembra que esse embate muitas vezes mostrou que o país enfrenta dois problemas. Um é a crise econômica que vem de fora e ronda nosso país; outro é o terrorismo oposicionista que, sem propostas concretas de país, ainda inconformada com as sucessivas derrotas eleitorais e contrária ao desenvolvimento com inclusão social, tem apelado para o terror midiático.

“Terminamos 2011 como começamos, debatendo convocação de ministros, fruto dos ataques da oposição, que a qualquer denúncia publicada pede-se a sua convocação”, observa, lembrando que a democracia está funcionando plenamente, diferentemente do período das privatizações, em que o patrimônio público foi dilapidado sem qualquer participação da sociedade.

A consequência desses embates, ressalta ele, é que grandes e importantes debates foram adiados, como as reformas política e tributária. O PCdoB, lembra, defende a ampliação dos espaços democráticos a serem implementados na reforma política e rechaça a restrição partidária e política.

No caso da reforma tributária, Osmar Júnior diz que ela está sendo realizada em retalhos, e lembra o caso dos royalties do petróleo. “Essa reforma é muito difícil de ser feita, porque a legislação brasileira é complexa e envolve três níveis de governo (municipal, estadual e federal) e ainda não temos ainda a capacidade de convergir consensualmente para um novo modelo tributário”, diz Osmar Júnior.