Janeiro de 2012 é o melhor em transplantes de órgãos desde 1998
O Ceará segue no primeiro mês de 2012 o ritmo acelerado de realização de transplantes de órgãos e tecidos de 2011, ano em que foram realizados 1.295 transplantes, o maior número da história do Estado. Em janeiro, até a última segunda-feira, 30, já foram feitos 92 transplantes.
Publicado 31/01/2012 11:45 | Editado 04/03/2020 16:30
Com esse número, é o melhor mês de janeiro desde 1998, quando a Central de Transplantes foi implantada na Secretaria da Saúde do Estado. Em janeiro do ano passado, mesmo num ano recordista, ficou em 80 o total de transplantes ver tabela abaixo com os números de janeiro e ainda anuais.
De 1998 a 2001 o Ceará transplantava coração, rins e córneas. A partir de 2003 passou a realizar também transplante de fígado. A diversificação e as inovações são um dos fatores decisivos nos recordes sucessivos de transplante dos últimos anos. Em 2008, o Hemoce, unidade da rede estadual, num trabalho integrado com o Hospital Wálter Cantídio, do governo federal, passou a realizar transplante de medula autólogo. No ano seguinte outra inovação, com o Hospital Geral de Fortaleza, também da rede estadual, incluindo na rotina da alta complexidade transplantes de pâncreas e fígado. Em 2011, outra importante inovação: o Hospital de Messejana, unidade do governo do Estado referência em pneumologia e cardiologia, além de realizar transplante de coração passa a transplantar pulmão. Tornou-se o primeiro e único Estado das regiões Norte e Nordeste a fazer transplante de pulmão.
Ao longo dos 13 anos da Central de Transplantes da Secretaria da Saúde do Estado e assim de dados organizados da doação e transplantes de órgãos e tecidos, outros fatores se somam as inovações e ao trabalho qualificado das equipes transplantadoras e das equipes intra-hospitalares na conquista de números crescentes. Por exemplo, os investimentos em equipamentos modernos e na captação de órgãos fora do Estado independente do dia e do horário. Há três anos a Sesa adquiriu quatro eletroencefalogramas digitais para o diagnóstico da morte encefálica, que contribuem para a equipe de profissionais da Central de Transplantes reforçada com mais seis médicos e técnicos de apoio. Através do serviço de aeronave liberado pela Casa Civil, são captados órgãos em outros Estados, especialmente rins e fígado.
Fonte: Sesa