Equador: defensor de direitos humanos denuncia guerra midiática
O defensor dos direitos humanos no Equador, Alexis Ponce, denunciou às elites de partidos tradicionais e poderes dos meios de comunicação, por tentar um linchamento midiático contra o presidente Rafael Correa e o governo.
Publicado 12/03/2012 09:58
Em entrevista concedida ao jornal online El Ciudadano TV, Ponce fez uma analogia com a fogueira bárbara forjada há um século contra o reconhecido político e militar Eloy Alfaro e as eleições que desenvolveram atualmente os grupos interessados em satanizar e distorcer a obra e o pensamento do governo.
Qualificou de mesquinhez terrível a negação das coincidências entre as lutas de Alfaro e a Revolução Cidadã, pelo que chamou as esquerdas de ONGs obstinadas mais a outra direita, casualmente unidas no mesmo ataque a esse processo.
Isso evidentemente responde a uma matriz, afirmou. Por um lado, o fato de que eles quiseram conduzir esse processo, e por outro, como atacam o líder e o processo porque estão conseguindo o que eles foram incapazes de estabelecer durante sua estada no poder.
Ponce reiterou que a América Latina vive um momento de mudança do qual Correa é um dos elos, e em cada país essa esquerda com essa direita, o que fazem é consolidar uma matriz de ataques terríveis que obedecem o vazio ideológico no qual caíram.
Por coincidência, apontou, os que atacam hoje a Correa se dizem de esquerda, mas são colunistas dos jornais nos quais jamais se escreveu um só frase contra a conspiração midiática que Alfaro sofreu.
Para Ponce, o caminho é continuar adiante com a agenda informativa do presidente, do governo e enfatizar com as militâncias e com o povo que aposta nesse processo de redobrar também o combate tanto na esfera cultural.
Porque, explicou, a guerra midiática é uma das guerras mais fortes nesse momento no Equador e é necessário que as classes médias também saibam que devem apostar na memória contra os mesmos poderes.
Fonte: Prensa Latina
Tradução: da Redação do Vermelho