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Líderes religiosos cubanos pedem fim do bloqueio imposto pelos EUA

Os líderes de várias denominações religiosas em Cuba pedem o final do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto à ilha pelos EUA há mais de 50 anos.

Muçulmanos, budistas e protestantes acreditam que a medida causadora de prejuízos de mais de 975 bilhões de dólares é um empecilho para o desenvolvimento normal da sociedade cubana e suas ligações com o exterior.

"O bloqueio não é justo e deve ser mudado para sermos melhores e para avançarmos nas relações bilaterais," à Prensa Latina o presidente da Liga Islâmica de Cuba, Pedro Lazo.

Lazo lamentou que os cidadãos americanos não são livres para viajar para a ilha no intuito de estabelecerem setores culturais, religiosos e outros.

Por sua vez, o moderador, o presidente da Igreja Presbiteriana Reformada de Cuba, Daniel Izquierdo, considera que o fim do bloqueio é uma necessidade.

"Nossa igreja concebe, como parte do papel do cristão, ficarmos imersos na sociedade onde vivemos, nas suas várias preocupações e problemas, como é o caso do embargo" disse.

Izquierdo disse à Prensa Latina que "levantar o cerco é uma questão de justiça, além de critérios políticos.

Também, a diretora geral da organização leiga budista Soka Gakkai de Cuba, Joannet Delgado, considerou o bloqueio dos EUA uma barreira ao desenvolvimento econômico e melhor desenvolvimento da nação caribenha.

De acordo com Delgado, a Soka Gakkai (Sociedade para a criação de valores) agrupa na ilha uns quinhentos seguidores do budismo.

Fonte: Prensa Latina