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Chefe dos agressores não quer reduzir efetivos no Afeganistão

O contingente dos Estados Unidos no Afeganistão não deveria ser reduzido para menos do que os 68 mil militares que permanecerão mobilizados depois do verão, apesar das pressões para uma retirada acelerada, sugeriu o general John Allen, chefe da coalizão agressora integrada pelos imperialistas norte-americanos e seus aliados da Otan.

"Minha opinião é que vamos ter uma força importante em 2013, 68 mil (homens) é uma boa base", considerou o general estadunidense diante dos senadores da comissão de Defesa.

Nesta etapa, os 30 mil homens enviados como reforço em 2009 pelo presidente Barack Obama devem concluir sua retirada no final do verão (hemisfério norte), deixando em 68 mil homens o contingente dos Estados Unidos. Cerca de 40 mil soldados da Otan e 352 mil soldados e policiais afegãos completariam o contingente.

A posição de Allen, formulada com precaução por sua posição de reservista, vai de encontro aos pedidos para acelerar a retirada das tropas norte-americanas, que se intensificaram nas últimas semanas nos Estados Unidos, depois do aumento da tensão entre ambos os países devido à queima de exemplares do Alcorão e à morte de 16 civis assassinados por um soldado americano.

O chefe militar da missão da Otan no Afeganistão reafirmou que apresentará no fim do ano ao presidente dos Estados Unidos suas recomendações em relação ao efetivo que considera necessário para 2013 e 2014.

A retirada das tropas agressoras do Afeganistão está prevista para o final de 2014.

Fonte: UOL / AFP