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"As Malvinas se tornaram um símbolo contra o colonialismo"

Em declaração à imprensa argentina, neste sábado (31), a deputada nacional Mara Brawer, frisou as várias manifestações de luta pela soberania sobre as Ilhas Malvinas e destacou que esta é a contribuição que a Argentina faz ao mundo para pôr fim ao colonialismo.

A legisladora da Frente para a Vitória (FpV), pela cidade de Buenos Aires, e integrante da comissão de Relações Exteriores da Câmara baixa expressou sua opinião nas vésperas da comemoração do 30° aniversário do início da guerra das Malvinas, em 2 de abril de 1982.

Brawer explicou também, em declarações à agência de notícias Télam, a trascendência da Declaração de Ushuaia, um documento aprovado pelo Congresso da Nação que ratifica a legítima e imprescritível soberania da Argentina sobre as Malvinas, ocupadas à força pela Grã-Bretanha em 1833.

Esse documento, que foi respaldado por todas as forças políticas, constitui um acontecimento histórico, opinou a deputada e recordou que o mesmo será entregue a todos os parlamentos do planeta para que se transforme "não somente em uma reclamação argentina, senão também mundial".

Por sua vez, o chefe do bloco de deputados nacionais da União Cívica Radical (UCR), Ricardo Gil Lavedra, ratificou que essa força continuará acompanhando as políticas impulsionadas pelo governo nacional em defesa da soberania sobre as Ilhas Malvinas.

Segundo o advogado constitucionalista, nestes momentos "estão-se dando gestos para aprofundar a defesa da reclamação", ainda que -disse- faz falta uma política inteligente e aprofundar a busca de alianças estratégicas com os países da região.

Gil Lavedra concordou em destacar a importância da Declaração de Ushuaia, cujo texto recusa a persistente atitude colonialista e militarista que a Grã-Bretanha mantém no Atlántico Sul e condena suas ilegítimas ações empreendidas ali em matéria pesqueira e hidrocarburífera.

Em um recente discurso, a presidenta argentina, Cristina Fernández, enfatizou que 10 dos 16 territórios não autônomos incluídos na lista do Comitê de Descolonização da ONU, e entre os quais figuram as Ilhas Malvinas, permanecem sob domínio britânico.

Argentina e Grã-Bretanha se envolveram em 1982 em um conflito bélico por esses territórios que em pouco mais de dois meses de duração tirou a vida de 649 argentinos e 255 britânicos.

Fonte: Prensa Latina