Prefeitura do Rio apresenta o Plano Estratégico 2013-2016

 A Prefeitura do Rio apresentou nesta terça-feira, 17 de abril, o Plano Estratégico da Cidade (2013-2016). Para elaborar esse plano, o poder público municipal ampliou a participação da sociedade.

Foram feitas pesquisas de opinião, mais de 2 mil horas de reuniões com integrantes do governo e da sociedade civil, além do Conselho da Cidade – que uniu 200 cidadãos das mais diferentes áreas (jornalismo, arquitetura, engenharia, economia, artes, meio ambiente, além de entidades de classe e associações civis) para refletir sobre a visão de futuro da cidade e definir o Rio que o carioca almeja.

O documento reúne 56 metas e 58 iniciativas, agrupadas em 10 áreas de resultado (saúde, educação, transportes, habitação e urbanização, ordem e conservação, desenvolvimento econômico, gestão e finanças públicas, meio ambiente e sustentabilidade, cultura e desenvolvimento social), que compõem a Revisão do Plano Estratégico da Prefeitura do Rio, com os projetos fundamentais para a cidade até 2016. O orçamento previsto é de R$ 38,6 bilhões.

Em 2009, a Prefeitura desenvolveu o primeiro Plano Estratégico, com uma visão para a cidade com alcance até 2020 e metas objetivas até 2012. Até o final de 2011, aproximadamente 80% das metas foram alcançadas, com resultados muito positivos para o Rio.

Desde a concepção deste Plano, no entanto, importantes acontecimentos e ações estão transformando a cidade. O Rio foi confirmado sede das Olimpíadas de 2016, iniciativas de sucesso como o Porto Maravilha já são uma realidade, houve uma retomada da capacidade de investimento da Prefeitura, que praticamente dobrou os recursos em saúde e educação neste período. Portanto, após três anos de vigência e seguindo as melhores práticas das gestões pública e privada, a prefeitura deu início à primeira “Revisão do Plano”.

As metas estipuladas agora são mais ambiciosas. Entre os principais exemplos, a redução da mortalidade infantil por mil nascidos (12,2 no plano de 2009/2012 para 9,8 no atual), redução das áreas de favelas (alcançar pelo menos 5% de redução de áreas ocupadas por favelas) e aumento dos domicílios urbanizados do Morar carioca (de 70 mil para 156 mil).

*robertomonteiro.com.br