Estudantes marcam presença no 1º de Maio Unificado

O ato do 1 º de maio Unificado, organizado pelas centras sindicais teve também adesão forte do movimento estudantil. Representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) estiveram presentes para somar as bandeiras dos estudantes.

O evento foi promovido pela Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).

"Nós entendemos que a data de hoje é histórica, pois marca a luta por uma nova relação entre os trabalhadores e o trabalho desde a época em que os trabalhadores nos Estados Unidos faziam manifestações pela redução na jornada de trabalho que é uma pauta atual do movimento social, junto com o movimento sindical e com movimento estudantil", afirmou Daniel Iliescu, presidente nacional da UNE.

Neste ano, as bandeiras de luta giraram em torno do tema "Desenvolvimento com menos juros, mais salários e empregos", em defesa da redução da jornada sem redução de salários; educação e qualificação profissional; valorização do serviço público e do servidor público; valorização do salário mínimo; redução da taxa de juros; fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias; igualdade entre homens e mulheres e Trabalho Decente.

Bandeiras que são defendidas também pelo movimento estudantil. " Defendemos essas bandeiras de luta da classe trabalhadora ao lado de outras como a ampliação do investimento em educação pública e a reforma agrária essas são as bandeiras que podem levar o Brasil a ser mais justo democrático e desenvolvido", defende o presidente da UNE.

Manuela Braga, presidente nacional da Ubes, compartilha com a opinião: "É importante que todas as classes dos trabalhadores e estudantes sigam nessa luta contra a desindustrialização do Brasil, pela redução da jornada de trabalho, redução dos juros e por um aumento no investimento na educação".

Para a UNE esse é um momento de lutar pela ruptura do sistema opressor, tendo em vista a crise atual do capitalismo. "O 1º de maio marca o nosso desejo de querer um novo modelo de produção que supere o capitalismo e que os trabalhadores possam ter acesso aquilo que eles produzem", afirmou Daniel.

com CTB