Estudantes chilenos marcham por educação de qualidade 

Estudantes chilenos atenderam a mais uma convocatória das organizações estudantis do país e realizaram, nesta quarta-feira (16), mais uma Marcha Nacional pela Educação. Informações revelam que cerca de 100 mil pessoas foram às ruas de Santiago, para pedir uma "educação pública, gratuita e de qualidade”.

A mobilização desta quarta-feira (16)  superou a realizada no dia 25 de abril, quando cerca de 80 mil pessoas foram às ruas para protestar. Os manifestantes se reuniram de manhã, na Praça Itália, de onde saíram em marcha pela Alameda e Mac Iver para chegar à Estação Mapocho.

Os estudantes pedem uma reforma tributária e educacional no país. Em material divulgado para a convocatória da Marcha, a Federação de Estudantes da Universidade do Chile (Fech) destacou a mercantilização dos direitos no Chile. De acordo com a Federação, o Ensino Superior no país é encarado como um "grande negócio”.

De acordo com informações de agências, a mobilização registrou alguns incidentes no final do ato, quando um grupo de cerca de 200 pessoas encapuzadas jogaram pedras e garrafas contra as Forças Especiais de Carabineiros, os quais responderam com bombas de gás lacrimogêneo e água.

A manifestação desta quarta-feira (16) foi convocada pela Confederação de Estudantes do Chile (Confech), Assembleia Coordenadora de Estudantes Secundaristas (Aces) e Coordenadora de Estudantes Secundaristas (Cones). Além de Santiago, outras cidades também programaram manifestações para hoje, como: Copiapó, La Serena, Valparaíso, Talca, Concepción, Chillán, Valdivia, Osorno e Castro.

Fonte: Adital