Walter Balestra critica terceirização das UTIs

Na convenção do PP, que confirmou o nome do empresário Carlos Amastha (PP) como candidato a prefeito de Palmas, o médico e pré-candidato a prefeitura pelo PCdoB, Walter Balestra, expressou sua indignação contra o governador Siqueira Campos (PSDB), com relação às declarações, nas quais Siqueira critica a postura de alguns médicos acusando-os de fazer montagens de falta de UTIs nos hospitais para divulgar à imprensa. “Ele esta jogando a população contra os médicos por uma incompetência administração dele”, afirmou.

Balestra ainda criticou as trocas de secretários de Estado da Saúde que já ocorreram na gestão de Siqueira. “Até hoje, em 18 meses de governo, ele deve ter tido quatro ou cinco secretários. Eu gostaria de saber quem é o secretario da saúde que esta de plantão esse final de semana”, ironizou. O pré-candidato ainda afirmou que o governador estaria culpando também os secretários pelos problemas que vem acontecendo na saúde. “Não tem secretário que aceite ser culpado por um erro de gestão. Eu penso que a saúde do jeito que está, não é um secretário nomeado segunda que tem a solução terça”, rassaltou.

Para o médico, o governador está procurando achar culpados para erros cometidos por sua gestão. “Ele está querendo transferir para uma classe de trabalhadores uma incompetência que é dele”, declarou, afirmando que os médicos não estão deixando de atender a população por falta de medicamentos. “Já fiz ultrassom em paciente no chão por falta de maca no HGPP [Hospital Geral Público de Palmas]. Isso é culpa da gestão. Médico não consegue cama, não compra remédio”, disse.

Questionado sobre a terceirização das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do Estado, Balestra foi taxativo: “É mais uma prova de incompetência. Ele [Siqueira Campos]não tem competência para gerir quando terceiriza. Na constituição diz que a saúde é um dever do Estado e ele está se esquivando desse dever”, disse.

O médico comentou que para que os problemas na saúde do Estado sejam resolvido, é preciso que haja diálogo entre médicos e administração, para que as deficiências sejam nomeadas e resolvidas. “Não sabemos o que está acontecendo administrativamente na gestão. É incompetência administrativa”, frisou.

Fonte: Site Cleber Ttoledo
Alessandra Sousa
Da Redação